Na época da chamada 'chamada' ditadura...
Podíamos namorar dentro do carro até a meia-noite,
sem perigo de sermos mortos por bandidos e traficantes.
Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos ter o INPS como único plano de saúde
sem morrer a míngua nos corredores dos hospitais.
Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos comprar armas e munição à vontade,
pois o governo sabia quem era cidadão de bem,
quem era bandido e quem era terrorista.
Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos paquerar a funcionária, a menina das contas a pagar
ou a recepcionista sem correr o risco de sermos processados por "assédio sexual".
Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças (ei, negão!), credos (esse crente aí!) ou preferências sexuais (fala! sua bicha!) e não éramos processados por
"discriminação" por isso.
Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituísse crime ambiental.
Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos ir a qualquer bar ou boate, em qualquer bairro da cidade, de carro, de ônibus, de bicicleta ou a pé sem ao menos sermos assaltados, sequestrados ou assassinados.
Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Hoje, a única coisa que podemos fazer...
... é falar mal do presidente! Que merda!
(Texto recebido por e-mail)
kkk. Adorei! Muito bem bolado.
ResponderExcluirMelhor falar mal que morrer engasgado! rsrs
Bjks. Neli - Iaiá Arteira